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Sete milhões: foco da governação de Filipe Nyusi

Data: 12/04/2017
Sete milhões: foco da governação de Filipe Nyusi

O Presidente da República, Armando Guebuza, despediu-se de Inhambane e, em conjunto com a população, mediu o impacto da governação aberta e inclusiva, levada a cabo nos cerca de 10 anos em que esteve no poder. 

por : Brígida da Cruz Henrique/Moçambique  e Adilson Adnane

Para os mutuários do Fundo de Desenvolvimento Distrital, “valeu a alocação dos 'Sete Milhões', porque permitiu a criação de bases para o desenvolvimento nacional”. Já se percebe que só trabalhando com afinco será possível reduzir os níveis de pobreza no país. “Os sete milhões mudaram a vida de muitos moçambicanos, mas o facto de ainda não se ter definido completamente os mecanismos de reembolso, não quer dizer que se encerre a alocação de fundos, tanto é que os níveis de amortização ganharam dinamismo com a intervenção e monitoria dos Conselhos Consultivos Locais”- considerou o Chefe do Estado, no fim da sua visita à província de Inhambane.

Em  todos  os  encontros  com  a população,  incluindo  jovens,  só chovem  elogios  sobre  as  realizações dos últimos 10 anos, quer em cânticos, dança ou em intervenções. A tónica é que  a  vida  dos  moçambicanos melhorou bastante aos olhos de todos, desde a provisão dos  serviços  sociais, fomento do gado bovino, entre outros ganhos.

Aos  jornalistas que  cobriram a última etapa da presidência aberta e inclusiva em  Inhambane  torna-se difícil construir os seus títulos e leads, porque a tónica das  intervenções  é  similar:  “obrigado Presidente Guebuza pelo projecto dos sete  milhões  de  meticais;  ganhamos nova  maneira  de  ser ,  estar  e  agir perante  o  trabalho.  São  muitos  os ganhos;   o  que  fal ta,   i rá  dar  continuidade  Nyusi,  porque  em Massinga, Inhambane e Mabote a sua vitória é  certa”.

Como  enfatizou  Sebastião  Manhiça, o de Hunguana, com os sete milhões até  os  preguiçosos  pegaram  em enxadas e produzem banana, ananás, hortícolas, em vastas áreas, passando a abastecer  Vilanculos.  “Temos  gado bovino, barcos de pesca, mas é preciso melhorar  as  vias  de  acesso,  expandir cada  vez  mais  a  rede  de  energia eléctrica,  água  potável  e  unidadessanitárias de  referência”.

A população pediu e de  forma  insistente a paz,  que  depende  da  celeridade  do diálogo entre o Governo e a Renamo. A Paz  é  um  bem  precioso  que  deve perdurar . Nesta convicção, os  jovens de Massinga,  reunidos  na  Universidade Pedagógica  local, ofereceram ao Chefe do  Estado  um  casal  de  pombos,  como símbolo  da  paz  almejada  por  todos  os moçambicanos, sem distinção e que, por isso,  deve  ser  permanentemente cultivada. Teodósio Rafael condenou a insegurança que vive no país, causada pelos ataques da  Renamo,  solidarizando-se  com  os jovens das Forças Armadas de Defesa de Moçambique,  que  se  encontram  nas zonas de conflito, apelando, entretanto, para que o diálogo entre as partes seja célere,  de  modo  a  chegar-se  a  um entendimento,  que  beneficie  a todos os moçambicanos.

Por sua vez, Reinaldo Txemane diz que os  jovens de Massinga estão comprometidos  com  a  paz,  pois, “nós  sabemos  de  onde  viemos, onde estamos e para onde  vamos”.

O mesmo nível de elogios viveu-se na cidade de Inhambane, onde os jovens  prometeram  votar  no candidato Filipe Jacinto Nyusi, que se dirigiu à população debruçando-se sobre a continuidade  que  empreenderá nos projectos de desenvolvimento, respeitando os  ideais de Eduardo Mondlane,   Samora  Machel ,  Joaquim  Chissano  e  Armando Guebuza, assegurando a continuidade da unidade nacional.

O  conceito  de  continuidade  e renovação dominou a intervenção de Filipe Jacinto Nyusi, candidato da  Frelimo  às  quintas  eleições gerais de 2014, que assume com responsabilidade  a  missão  deconcorrer à  liderança do país, assegurando que o seu governo continuará a consolidar as  conquistas alcançadas em Moçambique.

“Continuidade é continuar a consolidar a unidade nacional, a paz e o desenvolvimento,  e  governar  significa construir  mais  escolas,  mais  hospitais, estradas e muitas outras infra-estruturas”, afirmou Nyusi.

Para  alcançar  aquele  desiderato,  Filipe Jacinto  Nyusi  privilegiará  o  contacto directo com a população, para dela colher conselhos  sobre  as  estratégias  que  deve seguir ,  para  garantir  o  bem-estar  e harmonia  sociais.

Mesmo  com  a  mudança  constante  das condições atmosféricas, com momentos de chuva, sol, frio e calor , as mais de duas mil pessoas, entre adultos,  jovens e crianças, estavam  atentas  às  palavras  de encorajamento  e  de  esperança  de  um Moçambique,  onde  a  paz  será  uma realidade, acrescentando, entretanto “que devemos  saber  valorizar  e  acarinhar  as conquistas  individuais  e  colectivas conseguidas ao  longo dos últimos 10 anos.

Para Guebuza, a vida é feita de desafios pessoais e colectivos, e os moçambicanos têm, todos, um objectivo comum: o bem-estar  social.  “As  coisas  boas  que acontecem são fruto do nosso trabalho e da nossa vontade, por isso, continuaremos  a  ter  muitas  conquistas individuais e colectivas, se continuarmos empenhados neste projecto  comum”.

Respondendo  a  uma  pergunta  sobre  a alocação dos Sete Milhões de Meticais à população, uma  vez que o processo de devolução  não  é  cumprido  plenamente pelos  mutuários,  Armando  Guebuza, mentor do  projecto  do  Fundo  de Desenvolvimento  Distrital,  anotou  que “Os  sete  milhões  mudaram  a  vida  de muitos  moçambicanos,  mas  o  facto  de ainda não se ter definido completamente os mecanismos de reembolso, não quer dizer  que  não  se  possa  continuar  a financiar os projectos, tanto é que com a intervenção  dos  Conselhos  Consultivos Locais na monitoria e assistência técnica aos mutuários, os níveis de amortização melhoraram bastante”.